sexta-feira, 25 de novembro de 2011

REALIZAÇÃO SOCIAL X REALIZAÇÃO PESSOAL


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Há alguns dias atrás, comecei a ler um livro que me trouxe ótimas reflexões sobre: "porque estamos aqui nesse mundo" e ao decorrer da leitura percebi que quando nascemos nossa família cria perspectivas sobre nós que acaba tornando a vida de alguns um tanto mais complicada. Imagine a seguinte situação: Um pai rico, dono de um comércio bem lucrativo, uma mãe amorosa e dedicada aos afazeres do lar, dessa união nasce um pequeno menino que esperam que ao crescer, perpetue as tradições de comerciante, passada de geração em geração. Essa criança cresce e atingindo a idade madura descobre que seus gozos,  frutos do comércio de seu pai, vem dos salários mal pagos, condições precárias de trabalho e do sofrimento de muitos para proporcionar a felicidade de poucos. Esse rapaz abdica de tudo, até da roupa de seu corpo e no fim vira um devoto das leis divinas, diseminando as idéias do Cristo ao mundo, não só por palavras mas principalmente por atos. Alguém consegue advinhar quem era esta pessoa? Bem, ele era Francisco de Assis, adbicou de tudo para viver uma vida como um pássaro livre, como ele próprio dizia.

O que eu quero dizer com isso, é que desde que nascemos, comumente, já existe um caminho pré-concebido pra que tracemos, criado pelas idéias de nossos utópicos e amados pais. Quando esse caminho é seguido, trazemos grande alegria à família mas e quando ele não é? Muitos dos pais se decepcionam e outros até se revoltam ao ponto de expulsar seu primogênito de casa e quem sabe até coisas mais absurdas. Por isso, não fique na beira desse abismo, tome um lugar calmo e prazeorso e reflita se a estrada que tu segues machuca teus pés ou massageia seus dedos. O que é melhor, fazer o que te dá prazer e conviver com as dificuldades ou ter uma estabilidade e conviver com seus conflitos de interesses? Em algumas situações isso vira um beco quase que sem saída, mas pra tudo tem uma solução, a diferênça é que talvez você não tenha procurado o suficiente ou talvez não procurou a solução usando a ferramente correta, que seria a felicidade interna.

A verdade é que os filhos vêm ao mundo para percorrerem sua própria tragetória, seu próprio caminho indiferente da vontade de outros, como donos de nossos destinos mas também das consequências de nossas decisões, colhemos o que plantamos. Há pessoas que financeiramente se realizam mas vivem uma infelicidade sem fins, há outras que vivem uma vida desprovida de bens mas gozam de uma felicidade bem maior. Não importa os valores mundanos, e sim, o modo como agimos nas horas duras e difíceis da vida, se sabemos enfrentar valentemente as dificuldades da vida emocional e mental, e atingindo tal feito, alcançaremos nossas verdadeiras aspirações e realizações felicitárias, está aí o livre arbítrio e suas resultantes.

Sobre nosso futuro só cabe a nós decidir qual dessas pessoas queremos ser. Não deveríamos procurar nossa felicidade no que nos dá prazer e tornar esse prazer a fonte do nosso lucro? ou devemos mesmo é seguir as tradições de família e a vontade de outros? creio que uma de nossas tarefas nessa existência é ser feliz, e esta felicidade NUNCA estará no TER mas sempre no SER, segue a máxima abaixo:

"Ter dinheiro pra comprar "felicidade" não é ser feliz..."

Pois então sejamos quem queremos ser, indiferente do que os outros achem, sigamos nossos caminhos sem medo de errar, até porque o erro é algo divino, ele traz reflexões e bons ensinamentos pra quem sabe aproveitá-los. Viva sua vida sem grandes expectativas, simplesmente faça seu melhor, com um bom sorriso no rosto e procure entender que se não foi dessa vez que você atingiu o seu objetivo, haverão outras oportunidades pra concluí-lo.

                                                                                                                                                  Punga
Fonte inspiradora: Introdução à filosofia esotérica, Cinira Riedel de Figueiredo.

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